Vereadora Dra. Cláudia Pedroso repudia ato de transfobia

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Foi aprovada por unanimidade, durante Sessão da Câmara Municipal, realizada na noite da última segunda-feira, dia 23, a Moção nº 191/2022, de repúdio ao Deputado Estadual Rodrigo Amorim por injúria transfóbica perpetrada contra a Vereadora Benny Briolly em sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, realizada em 17 de maio. O caso ganhou destaque na mídia nacional, já que Rodrigo Amorim se referiu à liderança trans como “aberração da natureza “e se dirigiu a identidade da vereadora no masculino, além de se valer de uma série de ofensas.

A Vereadora Dra. Cláudia Pedroso disse que propôs a Moção de Repúdio para chamar a atenção da sociedade são-roquense quanto ao assunto, uma vez que todas as vidas importam e o respeito deve estar acima de tudo. “Importante chamar atenção ao fato de que esse tipo de crime também acontece aqui em São Roque, numa grave violência por vezes calada pelo medo, mas que chega em casos até de homicídio”, lamenta.

A trajetória política da Vereadora Dra. Cláudia Pedroso é pautada pelo respeito, pela inclusão e pela promoção da dignidade das minorias. “Não poderia deixar de me indignar e me manifestar contra um acontecimento grave, ainda que seja desalentador constatar a frequência com que é necessário pronunciar-me a respeito de casos tão inaceitáveis quanto repetidos, que provam, a todo momento, que a jornada por uma sociedade mais justa continua sendo árdua e longa, e deve ser composta por cada um de nós que acreditamos na luta contra a opressão”, enfatiza.

A transfobia pode ser definida como discriminação contra as pessoas transexuais e transgêneros, causando assim inúmeros transtornos para quem é atacado. A homofobia e a transfobia passaram a ser consideradas crimes pelo Supremo Tribunal Federal em 2019, dependendo do caso, o ofensor pode ser preso ou ser multado. “Os ministros defendem o entendimento de que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais devem ser enquadrados em crime de racismo. Ressalte-se, aliás, que, quanto à etnia/raça, 81% das vítimas de crime de transfobia se identificam como pretas ou pardas, como é o caso de Benny”, informa o documento da Moção.

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