Vereador Maurinho Góes fala sobre a drástica situação na Santa Casa

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O Vereador Maurinho Góes vem há tempos alertando que o Executivo deve tomar o máximo de cuidado em suas ações para que as mesmas não tragam transtornos à população, tal como exemplo, essa infeliz intervenção ocorrida na Irmandade Santa Casa de Misericórdia em 8 de julho de 2014, alegando que a gestão feita pela provedoria apresentava dificuldades em administrar e havia necessidade de que fosse decretada a intervenção.

Maurinho Góes questionou sobre quais foram às consequências que essa intervenção causou para a população de São Roque, pois foram transferidos no ano de 2014 para a Santa Casa que já estava há seis meses sob intervenção mais de R$16 milhões. De janeiro a agosto de 2015 mais de R$13 milhões foram destinados ao hospital e o resultado, o Prefeito foi obrigado a substituir os interventores que lá estavam no referido período citado e os novos interventores ao assumirem depararam-se com uma situação que no momento não se tem o conhecimento real da mesma, já se sabe o suficiente que as equipes médicas, funcionários, fornecedores estavam com os seus pagamentos todos atrasados, tanto que isso é verdade que na data da última terça-feira, dia27, a partir das 12h, iniciou-se uma drástica redução no atendimento à população no Pronto Socorro e no hospital.

O Vereador Maurinho Góes explica que a situação só não é mais caótica porque a Câmara Municipal antecipou a devolução de R$500 mil à Prefeitura, para que fossem efetuados os pagamentos dos salários dos funcionários referentes ao mês de Setembro e todos os Vereadores apresentaram uma Emenda a um Projeto de Lei destinando R$900 mil para a Santa Casa poder quitar parte das dívidas com médicos e fornecedores e mesmo tendo sido feito isso não foi o suficiente para quitar as dívidas deixadas pelos ex interventores indicados pelo Prefeito e apoiado pelo Diretor de Saúde Dr. Sandro Rizzi. “Continuo lutando para que a Santa Casa possa normalizar o atendimento o quanto antes e espero que o Executivo tome as providências cabíveis porque a população não pode ser lesada”, finaliza.

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