Vereador Julio Mariano fala do impacto da pandemia sobre todos nós

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Sempre ouvimos dizer que o maior desafio da humanidade, que poderia até causar o seu fim, seria a Terceira Guerra Mundial e que esta seria resultado do conflito de grandes e poderosas nações, hoje estamos diante de uma outra realidade, uma guerra também, contra um inimigo invisível, perigoso e, muitas vezes fatal, que ataca moradores de quase todos os lugares do planeta, sem distinção de cor, raça, credo, gênero ou classe social.

Todos nós somos seus adversários, e ele tem atacado sem tiros e sem dó. Muito diferente de uma guerra convencional onde os inimigos e suas armas são conhecidos, a contaminação por um vírus é silenciosa, nos fazendo de vítimas frágeis, se proliferando rapidamente, bastando um simples descuido ou de um leve contato para estarmos contaminados.

Sua forma de proliferação nos lembra as iscas venenosas usadas para disseminar as formigas cortadeiras, que são levadas pelas próprias para dentro do formigueiro e exterminam todas outras.

Na Primeira e na Segunda Guerra Mundial, uma estratégia muito usada foi deixar os soldados entrincheirados, escondidos e protegidos em cavidades abaixo do nível de visão do inimigo para surpreendê-lo e atacá-lo, diminuindo seu poder de defesa e aumentando a chance de vencê-lo.

Na guerra que travamos hoje contra o COVID-19, cabe comparar nossas casas as trincheiras, porque nelas estamos mais seguros do que expostos pelas ruas, e nossas armas são a água e o sabão. Mas, somos humanos e temos outras necessidades que nos obrigam a sair deste ambiente seguro, precisamos comer, trabalhar, realizar atividades corriqueiras e necessárias para nossas vidas e de nossas famílias e este é um momento difícil para todos nós.

Se não bastasse este inimigo tão feroz e invisível ainda temos que enfrentar um outro chamado ‘desinformação’. É certo que, assim como na guerra, muitas sequelas ficarão, porém, diferentes das causadas pelas guerras tradicionais.

Segundo as autoridades de saúde, ficarmos em casa protegidos é a melhor estratégia para evitarmos a contaminação em massa e a falência das estruturas de saúde, ao mesmo tempo, muitos trabalhadores precisam sair e enfrentar o inimigo diariamente para manterem as atividades essenciais funcionando, e ainda existem muitos que precisam e querem voltar ao trabalho para atenderem as necessidades básicas de sobrevivência de suas famílias e de seus funcionários.

Em todo o Planeta a palavra de ordem é “Fique em Casa”. Alguns dizem que é melhor errar pelo excesso de zelo, do que lamentar posteriormente já que morto não paga boleto, já outros dizem que se não morrerem pelo vírus, vão morrer de fome.

Neste sentido o Prefeito Cláudio Góes, após vários estudos e análises da atual situação de saúde no município, resolveu flexibilizar as restrições de funcionamento de várias atividades empresariais e prestadoras de serviços, permitindo que as mesmas voltem a funcionar desde que atendam às exigências de cuidado com a saúde de seus funcionários, clientes e visitantes para prevenir a disseminação do coronavírus, como a obrigatoriedade do uso de máscaras por todas as pessoas dentro de estabelecimentos comerciais, e a disponibilização abundante  de álcool em gel 70% para a higiene das mãos, por exemplo.

“Penso que este é o momento que precisamos de ainda mais consciência e cuidado por parte de todos, e acredito também que outras atividades ainda não liberadas para o funcionamento também possam ser contempladas com essa flexibilização, e peço ao Poder Executivo que avalie caso a caso para isso, afinal, precisamos cuidar da saúde da população e também permitir que mais empresas também possam cuidar da sua saúde financeira, e espero que aos poucos possamos voltar ao normal. Faço um apelo, a todos os que puderem, que fiquem em casa e aos que tiverem que sair, usem máscaras e se protejam, pelo bem de todos nós.”, encerra Julio Mariano, vereador de São Roque.

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