Vereador Donizete questiona Prefeitura sobre realização de concurso público

Facebooktwitterredditpinterestlinkedinmail
 

Usando a tribuna da Câmara Municipal nesta segunda (2), o vereador Donizete Plínio Antonio de Moraes, o Doni Carteiro (PSDB), fez diversos questionamentos sobre a realização de concurso público pela Prefeitura de São Roque.

 

O primeiro ponto abordado pelo parlamentar tucano referiu-se ao impacto financeiro das futuras contratações dos aprovados. Para Donizete, o Executivo municipal é contraditório em seus atos.

 

“Haverá recursos financeiros para contratar novos servidores? A Diretora de Finanças veio na Câmara e afirmou não havia condições financeiras para dar a reposição que os servidores queriam. Justificou dizendo que a folha de pagamento da Prefeitura atingiu 49,12% do orçamento, índice muito próximo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é 51%”, questiona.

 

O parlamentar continua. “Se não tem recursos para promover uma reposição digna aos servidores, como haverá dinheiro para contratar 143 novos servidores? A contratação de novos servidores não vai ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal? Eu, os servidores e a sociedade queremos uma explicação”.

 

Outro tema questionado pelo representante do Legislativo foi no tocante a empresa contratada pela Prefeitura para a realização do concurso. Para Donizete, alguns fatos ligados à empresa inevitavelmente colocam o certame em situação de suspeição.

 

“A empresa que fará o concurso já teve sérios problemas com a Justiça em inúmeras cidades. Caieiras, Joanópolis, Guarulhos, Caçapava, Paulínia, entre outros, são municípios onde a justiça investigou a empresa ou concurso realizado por ela. Tem, inclusive, a pedido do Ministério Público, anulação de concursos por fraude. Com tantas empresas conceituadas, por que contratar uma que já tem um histórico cheio de fatos suspeitos, com tantas vírgulas?”.

 

Em busca dos devidos esclarecimentos, Donizete afirmou que enviará á Prefeitura de São Roque um requerimento solicitando informações detalhadas sobre o concurso. “Sou a favor do concurso, mas desde que haja transparência. As pessoas se inscrevem no processo, e de repente, ‘topam’ com uma empresa duvidosa, que se envolveu em supostas fraude sem concursos. Difícil confiar. Queremos transparência, nada mais”, finaliza.

Pular para o conteúdo