Vereador Cabo Jean se diz preocupado com situação da Santa Casa de São Roque
Na última semana, o vereador Cabo Jean foi alertado, por funcionários do Hospital Santa Casa de São Roque, sobre o baixo estoque e desabastecimento de medicamentos e insumos utilizados para atendimento dos pacientes, o que causou lhe causou bastante preocupação.
O parlamentar conta que o hospital está sob requisição administrativa da Prefeitura para a qual pede uma averiguação urgente das informações para que, se forem verídicas, tomem as medidas cabíveis e necessárias para não prejudicar o atendimento da população.
“O que não pode acontecer é que o único hospital que atende pelo SUS pacientes de toda microrregião de São Roque, somando aproximadamente 180 mil habitantes, corra o risco de não ter insumos básicos para seu funcionamento, principalmente em meio a uma pandemia”, destaca.
O vereador Cabo Jean também está preocupado com a gestão da instituição, pois após a demissão da ex-administradora do hospital, Andrea Rodrigues, em poucos dias seu cargo foi ocupado por outras duas gestoras e, ele supõe, que isso pode ter sido um dos motivos de instabilidade na condução da Santa Casa neste momento.
“Acredito que essa situação tenha causado dificuldade na aquisição de medicamentos e insumos, os funcionários me disseram que há um baixo estoque ou estava em falta itens básicos, como soro, cateter, sonda, álcool, gaze, fita de glicemia, dipirona, omeprazol, buscopan, anestésicos, enfim, itens imprescindíveis para um hospital que atende urgências e emergências, recebe internações, faz cirurgias, é maternidade e também trata pacientes de Covid”, explica.
Outra preocupação do vereador é com informações que circulam na mídia nacional sobre o possível desabastecimento da indústria farmacêutica no mês de março, o que pode causar situações absurdas como, por exemplo, um hospital ter leitos de UTI mas não ter insumos para tratar dos pacientes, e exemplifica o caso de Manaus – AM.
“Eu moro em São Roque, já usei os serviços da Santa Casa durante crises renais, fui atendido dignamente na época, mas não posso imaginar como seria feito esse atendimento sem medicação intravenosa, cateter, soro, dipirona ou buscopan, gaze, seringas, luvas para os profissionais… Enfim, não podemos permitir que a falta de insumos coloque em risco a vida de pessoas, estamos falando de vidas, de pais, mães, filhos, avós, que buscam e merecem um atendimento a contento, e muitos deles dependem da Santa Casa para viver”, encerra.