Cabo Jean cobra providências junto ao Departamento de Saúde para que sejam normalizados com urgência os atendimentos de psiquiatria infantil

Facebooktwitterredditpinterestlinkedinmail
 

Na manhã desta quarta-feira, 18, o Vereador Cabo Jean enviou o Ofício nº 2242/23 para a Diretora do Departamento de Saúde, cobrando as devidas providências e com a máxima urgência para que o serviço de psiquiatria infantil, até então ofertado desde 2018, seja restabelecido no município de São Roque.

O Ofício foi protocolado após o Vereador tomar conhecimento, através do Diário Oficial do município, sobre a exoneração do único médico especialista em atendimentos de psiquiatria infantil, direcionado às crianças e adolescentes, e que infelizmente vem sendo prejudicado desde o último dia 06 de outubro, concretizando assim em um enorme prejuízo para quem depende do serviço.

Para o Vereador Cabo Jean, essa situação tende a prejudicar bastante a demanda de crianças e adolescentes que necessitam deste tipo de atendimento, porém entende que não é fácil para nenhum profissional trabalhar nas condições que o Departamento de Saúde proporcionava. “A saúde mental infantil deve ser encarada com muita seriedade pelos gestores da saúde e ao invés de ampliarmos os médicos que atendem esse público, infelizmente estamos perdendo. Tínhamos um excelente e renomado médico especialista concursado na área de psiquiatria e que trabalhava todos os dias, mas que não vinha mais aguentando a sobrecarga e o oportunismo de um Departamento cada vez mais perdido, que não possuía suporte, estrutura, perseguido e até seus diagnósticos contestados ele tinha”, relata.

Com a ausência e a dificuldade de ter um médico profissional específico da área de psiquiatria para atender esse público, Cabo Jean demonstra preocupação com a demora que poderá existir para a continuidade do atendimento das crianças e adolescentes. “A minha preocupação é que como o Departamento não se preocupou e tão pouco fez qualquer esforço para não perder um profissional como esse, a tendência agora é que esses pacientes enfrentem dificuldades para passar com um outro profissional do setor, podendo inclusive vir a entrar em uma fila de espera pelo CROSS e que poderá demorar muitos meses para ter o atendimento. Isso verdadeiramente é um retrocesso a nossa saúde, as nossas crianças, aos nossos adolescentes, ao serviço que há cinco anos foi criado e agora já está sendo prejudicado”, comenta.

Cabo Jean esclarece que para se ter uma ideia dos atendimentos que este profissional realizava, era através do mesmo que casos de inclusão, tratamento e diagnóstico precoce para crianças e adolescentes com espectro autista, casos de hiperatividade, depressão, abusos, déficit de atenção, entre outras situações que realmente necessita da atenção de um profissional em psiquiatria infantil. “A partir de agora, quem irá respaldar e cuidar desse público? Já temos tido uma enorme dificuldade com os atendimentos de saúde mental com os adultos, uma vez que as reclamações envolvendo o CAPS tem sido constante, agora também teremos que enfrentar mais essa situação, que pelo jeito não será nada fácil de se resolver, tamanha é a dificuldade de encontrar este tipo de profissional. Enfim, o Departamento não se importou, não fez muita questão, então agora tem a responsabilidade e o dever de resolver o mais rápido possível, evitando assim que nossas crianças e adolescentes não sofram pela inércia e pelas ações do Poder Público municipal”, finaliza.

Pular para o conteúdo