Vereador Alexandre Pierroni fala sobre novo projeto da duplicação da Raposo Tavares
Na última semana, aconteceu no CEC Brasital, a Audiência Pública realizada pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente, para tratar do projeto da nova fase da duplicação da Rodovia Raposo Tavares, onde a CCR – Viaoeste apresentou o projeto à população de São Roque e região, principal impactada pelas obras.
Pierroni comenta que o projeto inicial apresentado para reformulação do trajeto entre os kilômetros 46+700 ao 63+000 e entre o km 67+000 e o 89+700, foi recusado pela população, por representantes de associações e entidades de classe e pela classe política, e que ao final da Audiência a apresentação de um novo projeto diferente do inicial surpreendeu a todos, mas não convenceu a maioria.
“A história da duplicação da Rodovia Raposo Tavares na nossa região já trouxe muitos transtornos à população que teve seus interesses e necessidades ignorados pela concessionária que alegou ter cumprido o projeto aprovado pelas autoridades públicas municipais da época em que foram submetidos à aprovação, e isso é o que não vamos permitir mais”, fala.
A contrariedade ao projeto, desta vez, uniu os interessados e envolvidos das cidades de São Roque, Mairinque e Alumínio. Entre as reivindicações dos presentes na Audiência Pública, o parlamentar cita a falta de acesso à Rodovia Quintino de Lima e a Estrada do Vinho, a falta de retornos na altura do bairro Jardim Villaça, o isolamento dos bairros Jardim Brasília e Marmeleiro, obrigando seus moradores a irem até Mairinque para retornarem ao centro de São Roque, entre outras.
“O que ficou claro é que não toleraremos mais os desmandos da concessionária e não engoliremos ‘goela abaixo’ qualquer mudança que nos prejudique mais do que nos beneficie”, enfatiza Alexandre Pierroni.
A Concessionária CCR – Viaoeste ao fim da audiência informou que o projeto final apresentado, que agradou a maioria dos presentes por oferecer soluções para as principais reivindicações, será submetido à aprovação da ARTESP e do Governo do Estado, além de precisar do aval dos órgãos fiscalizadores dos impactos ambientais causados pelas futuras obras que, de acordo com a previsão, devem começar em 2021.