UMA AMEAÇA INVISÍVEL AO NOSSO REDOR
Um trabalho científico foi realizado em julho de 2016, na cidade de Alumínio/SP e Capão Bonito/SP, no qual foi medida a quantidade de flúor nas folhas de eucalipto, pois estas possuem a propriedade de absorver fluoreto da atmosfera.
Foram realizadas várias comparações entre as folhas destas duas localidades, e o que destacou-se foi a concentração muito elevada de flúor nas amostras ao redor da cidade de Alumínio, chegando em alguns pontos sendo superior a 450 vezes.
Isso comprova que este poluente está sendo espalhado, através da emissão no ar de fluoretos pela atividade industrial em toda a região. Não foi determinado os possíveis impactos dessa emissão de fluoreto nos trabalhadores, na população, na fauna e flora da região, mas devem ser pesquisados devido a seus graves riscos. Saiba mais acessando o link http://www.unicamp.br/unicamp/ju/659/pistas-na-folha-de-eucalipto
O fluoreto é altamente tóxico e seu efeito e cumulativo (acumula-se no organismo com o tempo), e ingerimos mais flúor ainda pela água, cremes dentais, aplicações tópicas pelos dentistas, alimentos, refrigerantes, etc.
A toxidade crônica resulta da ingestão diária de pequenas quantidades de fluoreto por via oral ou respiratória. É o que ocorre com o consumo diário por crianças de água fluoretada na concentração ótima – cujo único efeito é fluorose dental, que neste caso não provoca qualquer prejuízo ao organismo. Entretanto quando pessoas são expostas durante toda a vida a altas concentrações de flúor pode haver o desenvolvimento de fluorose esquelética. Esta hipermineralização torna o osso frágil e mais sensível a fraturas. Como o tecido ósseo está em constante renovação, o efeito crônico da toxidade se manifesta no adulto.
O excesso de flúor pode acarretar diminuição do QI, alterações na tireóide, câncer ósseo e precocidade da puberdade em meninas.
Muitos cientistas estão alertando sobre este grave problema, dentre eles quatorze ganhadores de Prêmio Nobel. Hoje 97% dos países do mundo não adotam a fluoretação das águas tratadas dos municípios.
O caso em questão merece a atenção não só da cidade de Alumínio, mas também das cidades circunvizinhas, para as providências cabíveis, saliente-se que este problema não é novo, isto já foi denunciado em duas oportunidades: em 1991 e 1993. A CETESB fez analises em 1993 e constatou as irregularidades, e nenhuma providência foi tomada pelo órgão fiscalizador. As pessoas estão adoecendo, muitas já morreram em consequência disto.
Alexandre Pierroni é Veterinário há 20 anos em São Roque, Vereador e Secretário da Comissão Permanente de Saúde e Educação da Câmara Municipal.