Projeto de Guto Issa para registro de patrimônio imaterial do município é aprovado na Câmara
Desde o início de seu mandato, o Vereador Guto Issa tem entre suas principais pautas a cultura e a preservação dos bens culturais do município. Entretanto, há uma lacuna nas leis, no que diz respeito ao registro e a proteção dos bens imateriais, que pretende ser suprida com o Projeto de Lei n°068/2015, de autoria do Vereador, aprovado por unanimidade na Sessão da Câmara do dia 06 de julho.
“Percebi que muitos dos nossos bens culturais são imateriais e que não havia nenhuma lei para garantir que fossem preservados. Minha preocupação é manter vivas as técnicas, expressões e manifestações culturais que propagam nossas tradições, preservando-as e mantendo-as vivas”, comenta Guto Issa.
Em 2014, após intensa luta do Vereador, o Conpreha – Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural da Estância Turística de São Roque, foi reativado com o objetivo de reconhecer o valor histórico de prédios como a Brasital, os casarios do centro e a antiga escola Bernardino de Campos, por exemplo. À partir disso, Guto deu continuidade a este trabalho lutando, também, para que o patrimônio imaterial fosse reconhecido, o que será garantido com a aprovação da Lei que aguarda sanção do Prefeito.
“O objetivo é preservar a riqueza de nossa cultura imaterial que é formada pelas formas de expressão e os modos de criar, fazer e viver, a cultura transmitida de forma oral, os conhecimentos e técnicas fundadas na tradição, na transmissão entre gerações ou grupos, manifestadas individual ou coletivamente, portadores de referência à identidade, à ação, à memória como expressão de identidade cultural e social”, é isso o que diz o projeto da lei em seu Artigo 1°, parágrafo 1°, diz Guto.
Preservar a cultura e história da cidade de São Roque, que em agosto próximo completará 358 anos, é essencial para que as futuras gerações. “A importância desta Lei está no fato de querer preservar e manter vivas a cultura e a história do município para que as mesmas não se percam no tempo, como tantas vezes já aconteceu em nossa cidade”, finaliza Guto Issa.