Guto Issa cobra do Prefeito ações contra destruição do patrimônio histórico do município e reativação do CONPREHA
Desde o início do seu primeiro mandato como vereador, Guto Issa tem atuado em defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do município de São Roque, que neste ano comemora 363 anos de sua fundação, cobrando do Poder Executivo a reativação do Conselho de Prevenção do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural da Estância Turística de São Roque, o CONPREHA.
Autor da Lei 4.280/2014, que instituiu Semana Municipal da Conscientização e Preservação do Patrimônio Histórico, Natural e Cultural, Guto Issa, que também é historiador, defende a pauta como uma das principais de seu mandato, já tendo protocolado vários Ofícios e Requerimentos na Casa de Leis, cobrando do Poder Executivo mais informações e pedindo a reativação do órgão que é o responsável pela identificação, catalogação e também pela criação das diretrizes para a preservação do patrimônio histórico, artístico, paisagístico e cultural são-roquense.
“Infelizmente nos últimos três anos da Administração Pública municipal não há ações efetivas neste sentido e temo que em breve não tenhamos mais nenhum casarão sequer para nos lembrar nossa história tão antiga quanto rica”, conta indignado.
Guto Issa é também o autor de um Projeto de Lei que tramita na Câmara Municipal, que dispõe sobre a Política Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, cujo conteúdo regulamenta e incentiva a preservação do patrimônio histórico de São Roque, de forma que não se perca sua identidade.
O texto legal também menciona que para a efetividade das ações, a Administração Pública pode firmar parcerias públicas e privadas para alcançar sua finalidade no que tange a preservação do patrimônio, e que o CONPREHA será responsável pela elaboração e implementação do Plano Municipal de Educação Patrimonial, voltado à construção e à difusão da política de patrimônio histórico, por meio de projetos articulados às diretrizes pedagógicas e curriculares das escolas públicas do Município, de meios de divulgação, conscientização e promoção dos bens culturais e através de ações promovidas em parceria com instituições e associações locais.
Guto conta que em abril de 2019, um Decreto Municipal promulgado pelo Prefeito dispôs sobre a composição do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural da Estância Turística de São Roque – CONPREHA, nomeando representantes de órgãos públicos e entidades de classe, mas que entretanto, nunca houve uma reunião, uma definição de diretrizes, uma atuação da Prefeitura cobrando sua atuação, e que esse descaso do Poder Público tem causado indignação e revolta em muitos munícipes que o procuram relatando preocupação com o que parece ser um descaso.
“Durante os últimos três anos não temos visto atuação do Prefeito Claudio Góes no sentido de proteger o patrimônio histórico do município, nem tampouco de inibir a demolição dos que ainda existiam, mas que tem se tornado estacionamentos para carros no centro da cidade. Se nada for feito, em breve seremos uma das cidades mais antigas do Estado de São Paulo, sem ao menos um casarão histórico para relembrar nosso passado”, finaliza.