Falta de compromisso deixa crianças sem transporte escolar e sujeitas a andar quilômetros na Rodovia Quintino de Lima

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Na última terça-feira, 17, o Vereador José Luiz se reuniu com alguns motoristas, funcionários da Prefeitura da Estância Turística de São Roque, para escutar as reivindicações da classe e buscar junto ao Executivo diversas melhorias.

José Luiz explica que o objetivo inicial da reunião foi para obter informações a respeito da falta de transporte escolar na região do Vinhedos e Paisagem Colonial. “As crianças destes Bairros que dependem do transporte escolar, fornecido pela Administração Municipal, estavam sem condução para irem estudar no “Projeto” e por isso fui atrás do que estava acontecendo”, afirma.

O motorista que faz o transporte escolar destes alunos se recusou a levá-los porque o tacógrafo, aparelho que monitora o tempo de uso, a distância percorrida e a velocidade desenvolvida, estava quebrado. “Por Lei, o aparelho tem que estar dentro dos ônibus e funcionando, como quebrou, o motorista achou melhor não sair com o veículo, até porque se a Polícia Rodoviária o parasse, o mesmo que seria responsabilizado por falhas no equipamento e até descontariam do seu salário se fosse emitida multa”, fala.

O transporte dos alunos já foi normalizado. “O tacógrafo passará por manutenção, mas os estudantes foram prejudicados, pois tiveram que andar a pé por cerca de uma semana com os seus pais, sendo que alguns perderam o horário de trabalho, para poderem levá-los até a escola, correndo risco pelo fato de trafegarem pela perigosa Rodovia Quintino de Lima”, explica.

Sobre as demais reivindicações dos motoristas, O Vereador José Luiz disse que conversou com eles. “A principal solicitação da categoria é que a Prefeitura ofereça aos motoristas os cursos necessários para exercício da função, pois faz vários meses que estão atrasados. Sobre essa situação, o Chefe de Gabinete e a Diretora de Administração confirmaram que os cursos serão realizados em breve. Outro pedido nosso é para que todos os tacógrafos dos ônibus, cerca de 30, passem por uma revisão”, finaliza.

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