Vereador Marquinho Arruda afirma: Mais de 90% dos moradores que vivem em situação de rua possuem famílias em São Roque
Ao usar a tribuna durante Sessão Ordinária, realizada na noite da última terça-feira (30 de maio), o Vereador Marquinho Arruda falou sobre o mapeamento que está efetuando para traçar o perfil das pessoas que vivem em situação de rua no município de São Roque e consecutivamente apontar soluções junto ao Poder Executivo.
Marquinho Arruda informou que esteve nos quatro cantos da cidade conversando com os moradores que dormem nas calçadas do município e ressaltou que mais de 90% dessa população são de são-roquenses. “A maioria dessas pessoas possuem famílias em São Roque, portanto, será necessário a implantação de um programa que efetue essa reinclusão familiar, com atendimento psicossocial voltado para os parentes dos moradores de rua também. Pois, muitas famílias perderam as pessoas para as drogas, para o álcool ou outros vícios”, disse.
Durante seu pronunciamento, o Vereador Marquinho Arruda exibiu um vídeo dialogando com vários moradores de rua. “Chamo a atenção para o assunto porque são vidas e pessoas envolvidas, não podemos “limpar” as Ruas de São Roque e levar embora esse povo, mas sim implantarmos uma política pública que valorize o ser humano e seja capaz de devolvê-lo para a sua família. Esses cidadãos precisam ser acolhidos adequadamente, posteriormente passar pelos tratamentos adequados e receber o auxílio do Poder Público para ser reintegrado ao mercado de trabalho”, fala.
O Vereador Marquinho Arruda enalteceu o trabalho do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e dos demais profissionais envolvidos no tema, mas enfatizou que está discutindo o problema social e apontando soluções. “Devemos trilhar um caminho para tentarmos resolver a situação dessas pessoas que sobrevivem na extrema pobreza. Conforme estudos internacionais, o primeiro passo para tentar uma reintegração é a aplicação de questionários e protocolos voltados a inclusão por produção, que é viabilizar que essas pessoas voltem a trabalhar para assim aumentar a autoestima e conseguir através disso buscar novos caminhos para a sua vida”, afirma.