Mandi pede adiamento da votação do Projeto de Lei que autoriza a venda das Marias-Fumaça
Na última segunda-feira, a Câmara dos Vereadores votou o pedido do Prefeito Daniel de Oliveira para a retirada do regime de urgência, pedido anteriormente, para o Projeto de Lei n° 039E que versa sobre a autorização da venda das Marias-Fumaça, integrantes do Projeto Trem Turístico de São Roque.
Desta maneira, o projeto volta para o trâmite normal devendo ser votado no prazo regimental de 90 dias e, a pedido do Vereador Alexandre Rodrigo Soares – Mandi, teve sua votação adiada pelo prazo de quatro sessões.
“Entendo que o Projeto Trem Turístico com as Marias-Fumaça é muito importante para o município e deve ser discutido com mais calma. Foi criada na Câmara uma Comissão de Assuntos Relevantes que está levantando dados e informações sobre o projeto que poderão orientar melhor o meu voto e de todos os vereadores para o Projeto do Executivo que objetiva vender as Marias-Fumaça e suas composições”, explica Mandi.
A motivação para o pedido de Mandi para o adiamento da votação do Projeto de Lei do Executivo é a importância que o Projeto Trem Turístico tem para São Roque. “É um projeto que visa promover ainda mais o turismo, o comércio, a geração de renda e emprego. Não podemos desperdiçar a chance de tentar colocá-lo em prática, buscando as alternativas possíveis, unindo forças com a sociedade e com as entidades ligadas ao turismo como o Conselho Municipal de Turismo – COMTUR, por exemplo, que nem sequer foi consultado quando o Executivo tomou a decisão de vender o trem e suas composições”, conta o Vereador.
Com a prorrogação do prazo para a votação do Projeto de Lei do Executivo, aumentam as chances de encontrarmos a solução para que as Marias-Fumaça entrem em funcionamento ao contrário do que ocorreria caso fossem vendidas. “Vejo que é um grande projeto e que devemos lutar por ele, para que seja implantado. Estou em contato com outros colegas parlamentares para vermos a possibilidade de realizarmos uma audiência pública, onde poderíamos reunir membros da sociedade para discutir a venda ou não dos trens, o que seria um grande exercício de democracia”, finaliza Mandi.