Vereador Alexandre Pierroni fala sobre os desafios na luta contra a Aids

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O vereador Alexandre Pierroni, membro da Comissão Permanente de Saúde estabelecida na Câmara Municipal de São Roque, faz alerta e informa dados relacionados ao combate à Aids, cuja data simbólica foi celebrada no último dia 1° de dezembro, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, criado em 1987, pela Assembleia Mundial de Saúde, com o objetivo de alertar a população e conscientizá-la sobre as formas de combate ao HIV.

Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam 900 mil brasileiros portadores de HIV, dos quais, 135 mil não tem conhecimento disso. Desde 2014 a notificação para infecção de HIV se tornou obrigatória, assim como o tratamento para os infectados, o que resultou numa diminuição dos novos casos, na melhora da qualidade de vida dos infectados e na sobrevida deles.

“O país tem evoluído gradativamente nesta luta e a diminuição do número dos infectados é resultado de políticas públicas de combate e prevenção, somado ao fato de o tratamento ser obrigatório e gratuito para toda a população infectada”, explica Pierroni.

Entretanto, o vereador alerta que a maioria dos casos notificados está na população jovem com idade entre 20 e 34 anos, só em 2018 foram registrados 43,9 mil novos casos nessa faixa etária, dos quais, 52% são homens e 48% mulheres, a maioria por transmissão sexual.

“Precisamos conscientizar os jovens desde a adolescência de que as doenças sexualmente transmissíveis são graves e que os preservativos femininos e masculinos são a única maneira de evitar a transmissão da doença através do sexo, e eles são distribuídos gratuitamente na rede pública de saúde”, alerta o parlamentar.

O vereador conta que uma outra forma de contágio da doença é vertical, ou seja, a transmissão de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação e neste grupo também houve redução do número de casos registrados. O fato de o país ter ampliado a assistência gratuita as gestantes e parturientes na rede pública de saúde tem permitido o acesso ao pré-natal a cada vez mais mulheres, resultando numa gestação mais assistida e, no caso de mães soropositivas, diminuindo o risco de contaminação de seus bebês, um fato que torna o pré-natal um aliado no combate à Aids.

“Ainda que os números tenham diminuído e que as políticas públicas de alerta e combate ao HIV tenham sido mais eficazes, há mais de 900 mil pessoas contaminadas no país e essa é a realidade que podemos mudar, promovendo informação, alertando irmãos, amigos, filhos e netos, pra que se previnam de todas as maneiras para que não entrem nesta triste estatística”, diz Alexandre Pierroni.

Mesmo que o teste de HIV dê positivo, esta não é mais uma sentença de morte breve, como já foi há alguns anos, porque com o tratamento adequado, o vírus pode ficar indetectável e a pessoa não desenvolver a Aids. “Vale lembrar que o teste para a doença é gratuito na rede pública de saúde, assim como o tratamento e a medicação”, finaliza.

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