Vereador Rafael Tanzi cobra Sabesp por falta de coleta de esgoto em Maylasky e São João Novo
Durante o uso da Tribuna, na Sessão da Câmara da última segunda-feira, 16, o vereador Rafael Tanzi cobrou da Sabesp a coleta de esgoto nos distritos de Maylasky e de São João Novo, a pedido de moradores da região.
Segundo o vereador, a falta de redes de esgoto sanitário nos bairros dos referidos distritos obriga muitas residências a terem fossas sépticas, causando transtornos aos seus proprietários e ao meio ambiente, porque no município não há serviço de limpeza de fossas realizado pela Prefeitura ou pela Sabesp, a população que não pode pagar pela coleta acaba despejando os resíduos nos rios, causando danos ao meio ambiente e colocando em risco a saúde pública.
Tanzi conta que, além do problema do esgoto, vários bairros dos dois distritos não tem água encanada nem tratada, o que obriga a população a construir poços, que acabam sendo contaminados pela proximidade das fossas, ou depender de caminhões pipa da Prefeitura. Em ambos os casos, o transtorno e o prejuízo são da população que é vítima da situação.
Rafael Tanzi protocolou na Câmara Municipal um Ofício destinado à Sabesp cobrando informações sobre a instalação da rede de esgoto de Maylasky e de São João Novo, também questiona a possibilidade da empresa em disponibilizar um caminhão limpa fossa para as residências que as tem e não tem condições de pagar o custo do seu esgotamento.
Na Tribuna, o parlamentar comentou que há dois anos a rede de esgoto começou a ser instalada em algumas ruas de Maylasky, mas as obras foram paralisadas e só uma pequena parte do esgoto está sendo levada para a Estação de Tratamento construída com essa finalidade no município, no bairro Guaçu. Já em São João Novo as obras estão paralisadas por falta de sistema de bombeamento que levará o esgoto até Maylasky, de onde descerá por gravidade até a estação de tratamento.
O vereador também cobrou, durante seu discurso, atitude da Prefeitura na fiscalização do contrato, pediu ajuda aos colegas vereadores para juntos pressionarem o Poder Executivo e a própria empresa, para que sejam cumpridas as metas e obrigações assumidas no contrato assinado entre ambos em 2012, com 30 anos de vigência, e que determina a obrigação de fornecer água tratada e esgoto coletado em todo o município com metas que, até então, não foram cumpridas.